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Irônica
É engraçado como a vida arruma sempre uma maneira de nos atrapalhar quando pensamos que tudo está dando certo.
Postado por Carolina Ferrari às
12:36
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É engraçado como a vida arruma sempre uma maneira de nos ajudar quando pensamos que tudo está dando errado. A vida pode ser uma segunda-feira chuvosa em que você chega atrasado ao trabalho. Às vezes pode ser um domingo de sol no parque. Pode ser o fim de um relacionamento ou ser o príncipe encantado. Ela é engraçada. É triste. Ela te pega pelo pé e apronta as maiores surpresas. Ela te larga e te deixa cair num abismo. Ela sempre insiste, conspira e age, de maneira meticulosa, para nos prender na sua teia inexorável. Nos impõe suas regras, quase sempre, ou melhor, sempre injustas. Porque ela é mais forte, mais experiente, mais sensata e mais esperta. Ela se preocupa com os detalhes aos quais não nos atemos. Ela não dorme, não se distrai. E no momento em que nos percebe tranqüilos, nos dá aquela lição. A vida faz os fortes se tornarem vulneráveis. Ela ensina que aqueles que acreditam viver sob a égide de suas próprias normas não passam de meros subordinados à forças superiores. E você até pensa que não é assim, mas é um engano e ela prova. Pense em uma quarta-feira normal. Você vai para mais uma aula de Inglês e... E é ai que tudo começa a desandar. Para a vida não existem dias normais. Esse é, para ela, o momento ideal de agir. É nesse instante que ela coloca no seu caminho aquele “cara” que, daí a dois meses, vai te deixar para passar o carnaval em Salvador (solteiro é claro). E quando você acredita que está tudo nos eixos... o coração está vazio, a conta bancária cheia, o sono em dia e o trabalho em ordem, vem aquela tempestade que deixa tudo uma bagunça. Aparece aquele amor que vira sua cabeça, você descobre aquele carnê que ficou no fundo da gaveta, você tem insônia por três dias e perde um documento importante do seu chefe. Mas nem tudo é tão ruim sempre. Existem aqueles engraçados momentos em que a vida te ajuda. Pense em uma sexta-feira conturbada. Você está mais uma vez atrasado para o trabalho e... E é ai que tudo começa a dar certo. Para a vida não existem dias conturbados, apenas momentos ideais para agir. É nesse instante que a vida faz aquele seu amigo aparecer e te dar uma carona. E quando você acredita que está tudo fora dos trilhos... seu namoro acabou, a conta bancária está no vermelho, você já nem se lembra mais o que é dormir e foi demitido, vem aquele vento que coloca tudo no lugar. Aparece, então, o emprego dos seus sonhos, com o salário que vai salvar seu saldo bancário e seu sono e, no emprego novo, você conhece o homem mais gato (e, graças a Deus, solteiro) que você já viu. É assim. A vida tem uma engraçada maneira de te atrapalhar... Tem uma engraçada maneira de te ajudar... Ela é tão irônica... Um pouco irônica demais eu acho.  
Insônia
Depois de quase três anos, por falta de palavra melhor, sofrendo de insônia, aprendi que o grande dilema de um insone é o tempo que se perde a espera do sono. Como um quibe, fritamos na cama acreditando com toda nossa alma que a qualquer momento os sonhos poderão permear nossa noite. Durante a primeira hora a esperança é a nossa mais fiel companheira. Depois disso ou nos transformamos nos maiores desesperados ou nos maiores conformados do mundo. Algumas vezes, uma noite de insônia pode render os mais belos projetos profissionais de um indivíduo, ou os mais medíocres(como essa cônica, por exemplo). Outras vezes pode ser apenas tempo perdido. Um tempo que não volta, que não nos consola de nossas dores, só as aumentam. Muitas vezes a insônia nos faz sentir saudade. Saudade do tempo em que não nos preocupávamos com boas noites de sono. Tempo em que o melhor era esperar o dia amanhecer porque a “balada estava bombante”. Tempo em o mais importante era tomar mais um chope com os amigos. Saudade do tempo em que a mamãe nos colocava na cama. Saudade do tempo em que a família era maior. Outras vezes, mesmo sendo contraditório dizer, a insônia nos faz sonhar. Sonhamos e idealizamos dias que nossos dias não nos permitem enxergar. Fazemos planos. Pensamos em tirar férias, em ir para a praia. Pensamos tanto que deixamos de pensar no sono e, no entanto, não dormimos. Também aprendi que a insônia é um mal que pode encontrar a cura nos braços de quem amamos, ou pode ser causada pela falta desses braços. Às vezes pode ser curada com um filme água com açúcar, ou às vezes se transformar no maior melodrama de nossa vidas. Ela pode ser doce, mas também pode ser amarga. Pode ser passageira, ou então, crônica. Enfim, aprendi que a melhor solução para uma noite de insônia é acreditar que na noite seguinte o sono virá.
Arte do corpo
por Hellen Katherine
Postado por Hellen Katherine às
00:21
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Desconstrução. Seria, talvez, essa a palavra chave pra quem quer entender e aprender a admirar a dança contemporânea. O objetivo é desconstruir, romper com o tradicional clássico. Ruptura, essa, que começou na década de 60, paralelo ao New Dance da Inglaterra, e hoje é considerada um estilo consolidado no mundo da dança. Não há limites, não há uma técnica, não há uma regra. O sucesso do contemporâneo baseia-se na busca pela pesquisa corporal e pela improvisação para transmitir sentimentos, idéias ou conceitos, através de posições e estruturas que vão além do visual, deixando a estética em segundo plano. A estrutura se dá pelo controle e descontrole do peso e das performances milimetricamente ensaiadas, definindo uma linguagem própria e única de movimento. O nascimento desse tipo de espetáculo representa uma evolução fantástica e marcante dos padrões estéticos e proporciona um entendimento do corpo a partir da base da dança: o movimento. Apesar disso, não há uma resposta fechada para a pergunta que ajudaria a entender o contemporâneo e a pensar nesse fenômeno como algo definido: o que é a dança contemporânea? É rapidez? É choque? É pluralismo? Depende do contexto. O contemporâneo, como a própria palavra diz, é o agora. É o moderno, é o que acontece, é o hoje. É entendido pelo que é apresentado no momento, de forma individual, considerando o constante novo. Portanto, é preciso contextualização para falar do que é sempre atual. Por isso, para muitos especialistas, a dança contemporânea não é uma escola específica, mas um jeito de pensar a dança através da mistura de clássico, jazz, dança de rua e vanguarda, entre outros. Esse sucesso firmou a dança contemporânea no cenário da dança mundial, incluindo o Brasil, onde vem crescendo em proporções consideráveis. Atualmente, ela é a base de diversas formas alternativas de dança, surgidas recentemente, como a fotodança, que mistura o movimento com a linguagem fotográfica, e a dança haicai, que uniu o contemporâneo com a filosofia hai-kai. Além disso, são inúmeros os grupos e núcleos de dança focados no aprimoramento da dança contemporânea, através da construção de novas linguagens e da busca de um maior alcance para o movimento moderno, a fim de quebrar as barreiras que impedem os curiosos de se aproximarem desse estilo. O que faz da dança contemporânea tão apaixonante é a busca incessante pelo resgate da dança como arte pura, sem uma comparação forçada com o cinema, o teatro, literatura ou música. É claro que essas artes podem contribuir, e muito, mas a dança contemporânea faz reviver a noção de que o corpo em movimento é a própria arte e ele mesmo é capaz de desenhar uma história, uma composição musical ou uma mensagem, através de outro vocabulário. Vivemos num mundo em constante processo de conquistas e descobertas, em todos os campos do saber e do viver. Seria muito redutor o pensamento de que a dança deve ser tratada como uma simples repetição mecânica de passos bem executados. Talvez não consigamos descobrir um conceito exato para a dança contemporânea, mas acredito que essa seja sua essência: a crença de que o ser humano pode mais e pode ir além, através do próprio corpo e de sua interação com este.
Little Tips!
Essa semana no Palácio do Palácios, as dicas estão bem diversificadas. Tem para todos os gostos! Você não vai ficar entediado nessas férias.
Postado por Maristela Meireles às
13:40
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TV... Na televisão o destaque que eu trago hoje é muito especial. Pra quem é de Juiz de Fora, a TVE local, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora, exibe todas as segundas, às 19h, o programa Mosaico. A idéia dos idealizadores é montar um mosaico da cidade, apresentando a cada semana um bairro diferente. A idéia é bastante criativa e vale a pena conferir. Além disso, o programa é todo produzido por alunos da Faculdade de Comunicação da UFJF. Para os estudantes da área é um prato cheio! Dá pra ficar de olho nos erros e acertos de cada programa e ter uma boa noção de como funciona o campo da produção em TV. Quem não mora m Juiz de Fora, mas se interessou, pode assistir o programa no site www.multimeios.ufjf.br . Pra levar na bolsa... A sugestão de hoje é literalmente pra levar na bolsa. Pequeno e barato, o livro “Cuca Fundida”, de Wood Allen é que você precisa ter em mãos pra se divertir em uma fila de banco. O livro traz pequenos textos que são divagações insanas da mente desse diretor consagrado. Muito engraçado para quem gosta do estilo sarcástico dos filmes de Allen. Música... Essa dica é exaustiva e é só para os fanáticos em Pearl Jam (como eu!). Dentre os muitos CDs ao vivo que a banda lança, inclusive os especiais de natal, só para o fanclub Ten Club, eu achei uma caixa chamada “Pearl Jam live at Gorge 05/06”, que traz três shows divididos em sete CDs. Nada que seja novidade em se tratando da banda, mas como eu disse, é para os fanáticos que gostam de ter cada versão de cada sucesso. O projeto gráfico está excelente, bem distante das capinhas em papel reciclado dos últimos “live at...”. As músicas, ainda que repetidas, estão com ótima qualidade. Dá vontade de ir ao show. É também uma oportunidade para conhecer as músicas de trabalho do ultimo CD de estúdio, “Pearl Jam”, aquele com o abacatinho na capa...
Devolvam-me a felicidade
Por Carlos Palacios Durante um bom tempo tive a chave para os portões do paraíso. Tive em mãos, inesgotavelmente, o produto capaz de conduzir meu espírito à tranqüilidade necessária após um dia de estresses e constrangimentos da vida acadêmica, social e familiar. Eu era feliz, e como todo ser detentor da felicidade, não tinha ciência deste meu estado. Esse passaporte para o mundo dos prazeres era nada mais nada menos, do que uma simples senha capaz de destruir os cadeados do puritanismo e me dirigir a um site - ou melhor, uma coletânea de sites - dos mais diversos conteúdos pornográficos, para todos os gostos e desejos possíveis. Como todo bom jovem solidário, eu compartilhei esta senha com amigos e colegas de classes, estes que compartilharam com outros amigos, formando uma imensa comunidade de usufrutuários dos serviços do Reality Kings. Porém, um dia esta senha me foi tirada, violentamente e sem aviso prévio, os portões se fecharam para mim, a fechadura foi trocada e os guardiões das portas não são mais meus amigos. Um vazio se formou em meu coração, os dias demoraram a passar, comecei a andar lento, arrastando o passo e o sorriso raramente foi visto em meu rosto. Agora entendo Fernando Pessoa quando disse "pedi tão pouco à vida e este mesmo pouco a vida me negou" em O Livro do Desassossego. Eu não quero muita coisa nessa vida, não tenho muitas ambições - não pretendo trazer a paz para o oriente médio, desconheço os candidatos à presidência americana e não me importo com a corrupção política, aliás, votaria no candidato mais corrupto de todos se bancasse para mim os U$24.95 mensais necessários para se ter uma nova senha. Não estou falando de amor, nem de sexo e nem de solidão, somente pedindo - ou talvez apenas lamentando - de volta aquilo que me dava forças para levantar da cama, o efeito morfínico de meu dia, capaz de me fazer sorrir até nos momentos em que não há motivo para o mesmo, trazer sentido e sanidade (ou apenas a aparência de) à minha rotina. Digo tudo isso em meio à posts conscientes, políticos e engajados de meus caríssimos colegas, e engana-se aquele que pensa que meio sinto vazio e fútil com este meu texto tão outsider. Pelo contrário, me vejo tão sincero e honesto de uma maneira que poucas vezes me senti antes - me sinto do alto de uma montanha proferindo estas palavras que chega, sem ruído, ao ouvido de todos lá em baixo. E a sensação que tenho é semelhante àquela de quando tinha em mãos a senha para meus sites pornográficos.
Bê-a-bá Caseiro
por Fernanda Rocha
Postado por Marina às
21:12
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É através da educação que vem de casa que aprendemos os primeiros passos, a falar, a brincar, a se vestir, como também a ter hábitos para viver em sociedade de acordo com as normas sociais. No entanto, dois casais da cidade de Timóteo – MG ultrapassam essa proposta através de “um homeschooling brasileiro”, ensinando em casa o que os filhos de 14 e 15 anos tradicionalmente aprenderiam na escola. Assim, os meninos estudam em seis horas por dia, retórica, dialética, geometria, astronomia e música, além de inglês e hebraico. O caso chegou à justiça, fazendo com que Cléber e Bernadeth Nunes respondam a processos por abandono intelectual, por infringir o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o código penal e a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), correndo o risco de perder a guarda dos filhos. Porém, o designer gráfico autodidata e a decoradora que não concluiu o curso, atribuem a decisão ao ensino de má qualidade do país e lutam pelo direito de educar seus filhos como bem entenderem, garantido que eles estão muito mais adiantados nos estudos do que se estivessem na escola e que isso não atrapalha a convivência com um grupo social diferente do familiar. O cenário educacional brasileiro é cada vez mais perturbador, a violência, o ensino desqualificado e o convívio com pessoas de ações desrespeitosas fazem com o ensino domiciliar seja uma alternativa plausível. A era da informação propiciada pela ascensão da internet permite conhecido amplo individual e de mundo. Quando o estado não consegue oferecer as condições perfeitas de educação, como acontece, não considero o fato digno de veto. Porém, há que se considerar que a grande maioria não tem a oportunidade de ter acesso a esse tipo de educação que não é novidade em alguns países como Canadá, Inglaterra e México, onde o “homeschooling” é regulamentado. O que me faz retornar ao velho clichê: o Brasil precisa é de educação! Entretanto, a super proteção que se tem em casa pode contribuir para a queda do desenvolvimento da criança e do adolescente na comunicação com outros da sua faixa etária, como também impede que os jovens amadureçam, lidem como situações corriqueiras que os preparam para a vida, já que a cidadania só é aprendida na prática.
JF - Cultura para todos os gostos
Por Giselle Clara Para aqueles que insistem em dizer que a cidade não tem boas atrações para os finais de semana, agora não há mais do que reclamar. Juiz de Fora encontra-se com um calendário que abrange a todos os gostos e atende a todos os níveis culturais. Para aqueles que amam a dança, a indicação é da Companhia Saint Petersburg Ballet Theatre que estará no Cine Theatro Central, dia 2 de julho, apresentando o repertório “A Bela Adormecida”. Essa companhia é uma das maiores do mundo e traz em sua turnê nacional mais de 55 bailarinos Russos para três horas de espetáculo. Já para aqueles que adoram as representações teatrais, as dicas são “Quem matou o Leão” e “O homem é o único animal que ri”, peças apresentadas no Teatro Solar pelo Grupo “Isto Companhia Teatral”, “Inimigo do povo” em cartaz na Casa de Cultura da UFJF com com a Companhia Teatral Caravela das Artes. Ainda como opção podemos citar a peça infantil “Porcaria em Águas Claras” e o hilário musical adulto “O mambembe” – em cartaz no Fórum da Cultura e encenados pelos artistas do Grupo Divulgação. Além dessas a atriz Zezé Polessa vem à cidade, para apresentação da comédia “Não sou feliz mais tenho marido” dirigida por Vitor Garcia Paralta. O espetáculo terá apresentação única no dia 28 de junho às 21h no Cine Theatro Central. Também existem opções para os fanáticos por música. A cantora Adriana Calcanhoto se apresentará no Cine Theatro Central, dia 6 de julho às 21h, para o lançamento de seu CD “MARÉ”. Com repertório de MPB promete fazer um grande show. Essa apresentação promete. Portanto não há mais do que reclamar, é só sair de casa, escolher o programa que mais lhe agrada e se divertir. Os interessados ainda podem obter mais detalhes nos links abaixo: http://www.forumdacultura.ufjf.br – Fórum da Cultura http://www.theatrocentral.ufjf.br – Cine Teatro Central –JF
Nem tudo está perdido
por Marina Vidal
Postado por Marina às
10:18
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Diante de tanta corrupção ainda encontramos alguns casos de pessoas que mantém a integridade neste país. O taxista Ricardo Luis de Freitas Justo, de 49 anos, devolveu mil reais esquecidos em seu carro após uma corrida, em Porto Alegre, na última segunda-feira, dia 23. Para conseguir o valor encontrado o motorista teria que trabalhar durante quase um mês inteiro. Ele ganha perto de 50 reais por dia. Já em nossa cidade vemos personagens conhecidos que só querem ganhar mais e mais. Depois da diminuição no valor da passagem ao descobrirem que o prefeito estava recebendo propina, os trocadores de ônibus fingiam esquecer de devolver o troco para quem pagava com passe no antigo valor. Usando da desculpa de que o ônibus está sempre cheio e de que isso atrasaria o serviço eles fingem esquecer as obrigações. Outro de forma irônica me perguntou se realmente queria o “troco do Bejani”. No primeiro dia que ainda não sabia da diminuição fui enganada por eles que ao passar na roleta não disseram nada. Porém depois de me informar sobre o assunto faço questão sim. É um dinheiro que me pertence e que no final do mês acaba fazendo falta. Já basta o tanto que perdi por conta de políticos corruptos e empresários sem caráter. Sei que a vida dos trocadores não é fácil e que o salário que recebem é baixíssimo, porém isso não justifica ficar com um dinheiro que não os pertencem. Por isso que, exemplos como o do taxista Ricardo nos mostra que não importa a profissão ou o quanto você recebe por mês, quando a pessoa é honesta, ela permanece assim acima de tudo. E que apesar de vermos o contrário todos os dias, ainda existe gente correta nesse país.
Padrão sem conteúdo Por Ana Paula Nascimento A modelo Isabeli Fontana criticou Karolina Kurkova, modelo tcheca, por desfilar de biquíni para a Cia Marítima, na São Paulo Fashion Week, com gordurinhas extras e celulite. “Desfilar assim é o começo do fim” disse em entrevista publicada na Coluna de Mônica Bergamo da Folha de São Paulo. É o fim ter que agüentar esse tipo de discurso, esse burburinho sem nexo. Que fique claro, de início, que o meu objetivo aqui não é promover esse assunto sem interesse público, de consumo inútil da vida de falsas personalidades, que mais cheira a assunto da Caras. No dia seguinte à publicação dessa entrevista, assistindo a um programa, me deparei com o apelo de uma mãe pedindo conselhos ao médico porque sua filha adolescente se recusa a comer e está muito magra. Mais uma anoréxica formada pelo padrão de beleza imposto pela mídia, pela sociedade e pelo mundo da moda. Mulheres e meninas que não comem para ficar no formato “caveira” das modelos que gabam seu conteúdo e demonstram, na verdade, o vazio. Esbanjam rostos forçados, escondem olheiras e as falhas que nos tornam humanos. Na busca desenfreada por beleza, tornam-se mais feias, porque além de almejarem a doença do corpo, carregam a doença da alma, pois não aceitam sua essência para se adequarem ao mercado. E assim, apregoam sua filosofia de vida entre as adolescentes que ainda não têm uma identidade formada. Aos pais cabe o papel de fornecer o conteúdo, a estrutura familiar, uma formação pertinente que reforça os valores. Muitos ridicularizam o apego à religião, mas empurram os filhos para a TV sem dar-lhes a orientação a fim de desenvolverem uma capacidade crítica. As top models, uma vez que são referências, personalidades, modelos não só das passarelas, mas de vida para muitas meninas, deveriam falar sobre a importância de uma boa alimentação, uma vida saudável, se assim for, a realidade que vivenciam. A modelo Isabeli Fontana deixou claro seu parco conteúdo, atribuindo seu profissionalismo ao cuidado com a celulite. Infelizes jovens que tem essa e outras personalidades superficiais como padrão de vida e de beleza. Que os reais e dignos exemplos tenham espaço na mídia e substituam esses ruídos que nada acrescentam e, ainda, prejudicam o receptor.
Dunga e Seleção Brasileira
Por Paulo Lopes
Postado por Paulo Lopes às
00:23
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 Os últimos jogos da Seleção Brasileira de futebol geraram muitas críticas e pedidos de adeus para o técnico Dunga, além também de muita desconfiança quanto à classificação do país para a Copa de 2010 na África do Sul. O Brasil realmente não vem jogando bem, mas será que isto é culpa do treinador? E será que pela primeira vez na história a seleção pentacampeã ficará fora de uma Copa? Vamos aos fatos e argumentos para chegarmos a uma conclusão. O retrospecto de Dunga no comando da Seleção é bom, foram 30 jogos com 19 vitórias, 7 empates e apenas 4 derrotas, aproveitamento de 71%, além do título da Copa América. Mas estes números não são suficientes para falar que ele vem fazendo um bom trabalho para o Brasil, isto porque o time canarinho conta com os melhores jogadores do mundo. Grande parte destas vitórias foi encima de seleções de níveis técnicos baixíssimos, como País de Gales, Equador, Kuwait e Canadá. Assim qualquer um de técnico leva o Brasil a vitória. E o título da Copa América só foi conquistado porque o Brasil pegou a Argentina na final, e como todos sabem, quando é clássico, tudo pode acontecer, ainda mais se tratando de Brasil e Argentina. Mas o que mais pesa para que Dunga saia do cargo de treinador é como a Seleção se comporta durante os jogos. A total falta de criatividade no meio de campo, não há nenhuma jogada ensaiada, os jogadores ficam taticamente perdidos em campo e também não há padrão de jogo. Com todos estes pontos negativos, fica difícil o Brasil sonhar com o hexacampeonato com Dunga no comando. Com relação às Eliminatórias da Copa do Mundo, o torcedor brasileiro pode ficar tranqüilo. O Brasil se classificará para a Copa de 2010. Isto porque as Seleções Sul-americanas não são grandes coisas, e mesmo o Brasil jogando mal, é capaz de vencê-las. Depois de seis rodadas, a Seleção Canarinho está na quinta colocação com nove pontos, quatro a menos que o líder Paraguai. Mais um fator que leva acreditar na classificação verde-amarela é o número de jogos que ainda faltam. O Brasil joga mais 12 vezes, sendo a última no final de 2009, então tem muito tempo para o time ir se acertando. Lembrando que são dez seleções e classificam as quatro melhores, e a quinta disputa uma repescagem com a seleção vencedora das Eliminatórias da Oceania. Especulação e opinião a parte, uma coisa é certa: só o tempo dará as respostas das perguntas. Mas que fique bem claro, o grande culpado da atual situação do Brasil não é o Dunga, e sim o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Ele que chamou o capitão do Tetra para treinar a Seleção Brasileira, mesmo sem nunca ter sido treinador de nenhum clube.
Equipe Nota 10
Por Felipe Muniz Vem chegando a hora de Eurocopa ser decidida. Esse ano, a edição não contou com a participação de poderosa Inglaterra que deixou de se classificar. No domingo, Alemanha e Espanha fazem uma final muito esperada. De um lado, os alemães tricampeões da competição e que jogam quase em casa. Do outro, a Fúria espanhola, que superou até aqui todas as desconfianças e chega com uma geração que ainda tem muito para acrescentar. Essas informações e mais muitas outras sobre a Euro 2008, estão por todos os corredores da faculdade de Comunicação Social da UFJF. O porquê disso vem na ponta da língua. Desde a abertura no dia 7 de junho uma equipe de 20 alunos vem fazendo as transmissões da competição de seleções do velho continente. Vale destacar que essa equipe participa diariamente do programa da Rádio Universitária que tem mais tempo no ar: o Resumo Esportivo. E para que tudo desse certo, a mobilização foi enorme. Por conta própria, o aluno Bruno Guedes procurou o gerente de uma TV por assinatura para garantir assim a transmissão de todos os jogos. Thamara Gomes ficou encarregada de marcar a reunião com toda a equipe e avisar ao Coordenador da Rádio, o professor Márcio Guerra, da reunião. Sem contar os intensos treinamentos de transmissões feitos desde o inicio do período. A equipe levou a idéia a sério e depois de todo esse esforço domingo é dia de fechar com chave de ouro. A esperança é que as equipes finalistas proporcionem aos torcedores e espectadores um grande espetáculo. E quem sai campeã de toda forma, independente do resultado, é essa equipe maravilhosa que durante todo o mês de junho demonstrou a todos e também até para a própria equipe que é capaz. E que mesmo formada apenas por alunos, fez um trabalho muito próximo do executado por um profissional com anos de carreira. Parabéns equipe da Rádio Universitária.Transmissões nota 10. E que esse seja só mais um evento esportivo que teve a honra de ter a cobertura feita pela 104,9
Nem Mil Tanques de Guerra Cessarão a Violência
por Gláucia Almeida
Postado por Marina às
22:00
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A tragédia cometida por militares que entregaram para traficantes de uma favela rival três jovens da favela da Providência (RJ) gerou protestos que levaram à retirada da tropa que estava encarregada de fazer a vigilância das obras do PAC. O que é lastimável é que a dor das mães que viram seus filhos serem vendidos à morte não pode ser retirada e o presidente Lula que esteve com as famílias das vítimas recentemente nada pode fazer por elas agora. Sob a justificativa de que precisavam de uma ‘correção’, três seres humanos foram entregues à morte de forma fria e dissimulada. O que vimos foi um exemplo trágico da banalização do valor da vida, neste caso, porém, da vida de uma camada social específica. Porque caso três jovens de classe média moradores da Zona Sul tivessem cometido desacato à autoridade (pois é esta a acusação do exército) certamente depois não seriam encontrados no lixão como dejetos rejeitados. Ao ver arbitrariedades como esta, cometida à luz do dia de uma das principais cidades do Brasil, é de se questionar o que acontece em operações estrangeiras como a que o Exército Brasileiro desempenha no Haiti. Ainda mais depois de tomarmos conhecimento que as tropas da ONU lideradas pelo Brasil utilizaram 22 mil cargas de munição em apenas 7 horas de repressão às manifestações do povo haitiano contra o alto preço dos alimentos algumas semanas atrás. Não é possível generalizar essas atitudes a todos os integrantes das forças armadas, mas os treinamentos militares educam os soldados para funcionarem como máquinas repressoras incapazes, inclusive, de se sensibilizarem com um povo pobre que protesta contra a fome, como no Haiti. Vítima deste tipo de treinamento desumano foi o cadete Maurício Silva Dias de apenas 19 anos que morreu - um dia antes da tragédia na favela da Mineira - na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende (RJ) durante um treinamento militar de 60 horas seguidas. Cada vez mais as favelas do Rio Janeiro mobilizam contingentes de forças policiais e atualmente militares, sendo ocupadas por batalhões fortemente armados, veículos blindados de grande porte e outros arsenais próprios de uma guerra. E ainda assim a população pobre e em sua maioria negra continua morrendo diariamente, ora pelas mãos dos bandidos, ora pelas mãos do Estado. Mas a punição continua sendo a única medida tomada pelos governos (federal, estadual e municipal) nessas comunidades. Lá não se vê esgoto, água encanada, escolas ou empregos, são lugares esquecidos quando se trata de direitos de cidadania apesar de serem todos os dias lembrados tragicamente nos jornais.
Boatos e Fuxicos
por Clarissa Campos Está aberta a temporada de boatos eleitorais. Mal as campanhas municipais começaram e as especulações sobre os políticos já correm em ritmo acelerado. Todos têm alguma coisa sórdida a revelar sobre um candidato. E nessa hora a democracia mostra que existe e está muito bem, obrigado, porque não importa o candidato, não importa o partido, a raça, a cor ou a religião. Estão todos, nesses dias, com as orelhas bem vermelhas. É como se estivessem espostos como mercadorias em supermercado, prontas para serem apontadas por nós, que dizemos: "Tá vendo esse aí? Tem uma fazenda enorme em Mato Grosso!" E o outro responde: "Poir é aquele, que troca de carro todo mês!" Ganha aquele que der o melhor lance, ou melhor, que contar a maior atrocidade. É claro que não devemos por a mão no fogo por todos os políticos. Não são a espécie mais confiável de gente. Mas essas invenções só ajudam a poirar a imagem já tão desgastada que a política tem em Juiz de Fora (principalmente nos últimos tempos) e no Brasil. O que mais impressiona, porém, é que falando assim até parece que os eleitores fofoqueiros se importam com a honestidade dos candidatos. Ou pior, que sequér pesquisem sobre aqueles que põem seu nome para apreciação do povo, para escolher quem melhor vai administrar sua cidade. As eleições são um espetáculo político e não faz diferença o que ou sobre quem está se falando. O que interessa é falar. De preferência mal e de preferência um mal bem grande.
“Um chope e dois bombons de licor” podem custar caro
por Michele Leite A partir de agora, sair com os amigos para se divertir e degustar os bombons recheados com licor pode custar caro para os cidadãos brasileiros e até mesmo levá-los à prisão. Pode parecer estranho, mas é isso que prevê a nova lei seca no Brasil, na qual quem apresentar dois decigramas de álcool por litro de sangue será multado em R$ 955, perderá o direito de dirigir e terá o veículo retido; e a partir de seis decigramas, a punição será acrescida de prisão (que varia de seis meses a três anos e á afiançável). Desde a implantação da lei, no último dia 20, mais de 42 pessoas já foram detidas por terem ultrapassado a quantidade permitida, o que tem gerado indignação entre os cidadãos que se vêem privados de ter um momento de descontração. Além do mais, a quantidade de bafômetros por quilômetro estabelecido é insuficiente, de acordo com uma reportagem na Folha de São Paulo, ou seja, o governo aprova uma lei de caráter extremamente rígido e ao mesmo tempo não apresenta condições necessárias à manutenção da mesma. O que será que eles realmente querem: prevenir acidentes ou mais dinheiro no saldo bancário? Não discordo, porém, que deva haver uma lei de punição para as pessoas que excedam a quantidade de álcool permitida, mas tornar esse limite muito rígido não é necessário, mesmo porque os reflexos não acabam quando se ingere apenas um chope ou dois bombons de licor. A imprudência de certos motoristas deve ser levada em conta na medida certa, já que ela pode gerar conseqüências àqueles que nada têm a ver com suas atitudes irresponsáveis. Diante disso, o que nos resta é tomar os devidos cuidados ao sair para se divertir com os amigos, em uma mesa de bar ou em uma festa, para não ultrapassar os limites propostos, pois as conseqüências podem ser prejudiciais ao bolso do consumidor brasileiro. Um brinde, portanto, ao suco, à água e ao refrigerante!
Vergonha de revelar o segredo...
A receita é simples: um time dedicado, muita raça, um banco forte para eqüilibrar a questão física, jogadores voluntariosos. O curioso é que só isso - ou isso tudo - não deveriam ser o bastante para o Vergonha FC chegar a mais uma final do Interperíodos. Mas foi. É verdade que já enumeramos alguns bons atributos para um time de futsal no parágrafo acima, mas o que intriga o blogueiro aqui é como um time que não se preocupou verdadeiramente em reforçar seu elenco, um time que sequer fez uma sequência de treinamentos digna, um time com dez - ás vezes onze - jogadores para cinco vagas, um time sem um treinador e até mesmo sem um líder (ou com vários líderes), um time sem padrão de jogo conseguiu chegar a final de um campeonato tão difícil quanto o Interperíodos deste semestre?? Se os maiores de todos analistas esportivos assistissem as partidas do rosa-negro da Facom na primeira fase arrematariam categoricamente: "Das semi, não passam. Isso se passarem da repescagem." Um bando. Um corre-corre infrutífero, um ataque moribundo, uma defesa desligada. Em sã consciência, não dava pra apostar no Vergonha pela falta de liderança e pelos problemas táticos e de posicionamento. No entanto, lá estão eles, fracos demais para serem considerados favoritos para a final, mas fortes demais para serem considerados carta fora do baralho. Os que apelam para a lógica dirão que um time que levou de três para os Galetos na primeira fase, certamente será presa fácil na partida decisiva. Pode ser que o excelente time do Chutakiémacumba tenha pensado isto também nas semifinais, quando enfrentaram o esquadrão fúcsia cansado após um jogo no dia anterior, depois de terem massacrado o rosa-negro por 7 a 1 na primeira fase. Resultado do jogo: 2 a 2 no tempo normal, Vergonha nos pênaltis. Tem lógica?? Peço licença para não analisar friamente os dois times da final. Qualquer um que levar a taça, ela estará em boas mãos. Mas os que entendem de futebol terão que me dar razão: tem algo de muito estranho nesse time do Vergonha. O time é fraco, mas avança. O time sintetiza o futebol raça, o futebol-coração dos tempos em que os jogadores atuavam apaixonados pelos clubes. Em quadra o time tem lampejos geniais e de repente sucumbe à mediocridade, mas ainda assim avança como no final de uma história em que o mocinho apanha como boi ladrão até o fim, quando, reunindo forças sabe-se lá de onde, heroicamente supera o vilão. Há uma aura muito estranha nesse esquadrão rosa-negro. Deve ser a torcida. Deve ser o bandeirão. Deve ser um mistério do futebol, mais um de tantos mistérios. PS: Ao leitor deste blog que chegou até aqui, vale a pena assistir pessoalmente a mais um capítulo da saga fúcsia em 2008. A final é no sábado, na quadra do Sport Club Juiz de Fora, (confirmo o horário nos comentários). Se você tiver uma camisa rosa, junte-se ao bandeirão. Ele é bem grande e tem espaço pra muita gente.
Música - Sugestão: O Glam Rock do Poison
 O Poison é conhecido como uma das bandas que simbolizam o estilo chamado ”glam rock”, ou para alguns o “glitter rock”. O termo “glam” vem da palavra “glamour”, característica fundamental das bandas que seguiam essa estética. E foi exatamente nos locais mais glamourosos da California que o Poison começou a se destacar. Na famosa Sunset Strip, em Hollywood, o Poison chegou a tocar nos clubes The Rainbow, The Whisky a Go-Go e The Roxy. A questão é que esse glamour era sempre exagerado, isso está evidente na capa do disco de estréia da banda: o “Look What Cat Dragged In”. Seriam eles metrossexuais dos anos 80? Pois bem, o certo é que com “Look What Cat Dragged In”, Poison ganhou disco de ouro, de platina e de platina-dupla, engordando a conta bancária da banda. O disco é marcado pelo grande desempenho do vocalista Bret Michaels, pelos riffs geniais de C.C. Deville e pelas boas combinações de arranjos entre o baterista Rickki Rocket e o baixista Bobby Dall. A faixa de maior destaque é "Talk Dirty to Me", hit nos anos 80. Quer saber mais sobre o Poison e outros grandes nomes do rock? Fique ligado no Jardim do Rock, Rádio Universitária FM 104,9. Toda sexta-feira, às 14 horas.
Acompanhe também pelo site: www.radio.ufjf.br
Vestibulares para analfabetos e crianças
por Monique Soares
Postado por Monique Soares às
14:56
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Cordel do Bejani
Lá no meio do Rio, de Janeiro, não se engane, nasceu nosso personagem Carlos Alberto Bejani Pelos caminhos da vida radialista se tornou mas foi na política que se realizou Sempre quis ser muito rico poderoso e superior em Juiz de Fora, como prefeito, do luxo foi senhor Mas para ambição grandiosa nada vem à toa com corrupção e mal caráter sujou sua coroa Do povo roubou dinheiro da cidade dignidade ninguém mais agüentava tamanha barbaridade Nem tiro nem acidente nem a fúria do mar como é que poderiam do diabo se safar? Sacos de dinheiro pra lá de um milhão está aí o saldo para a esperada prisão Nos jornais e nas revistas todos viram seu rosto outrora rei Bejani agora rei deposto!
Reflexões sobre a sustentabilidade
Uma pesquisa apresentada no 1º Fórum Abracom de Gestão e Comunicação Empresarial mostrou que para a maioria das empresas a responsabilidade sócio-ambiental ainda não é estratégica. A pesquisa intitulada “Sustentabilidade: Hoje ou Amanhã?”, realizada pelo Ibope Inteligência, revelou que apenas 33% dos empresários entrevistados confirmam que sustentabilidade é um componente estratégico para as organizações. Apesar disso, 31% acredita que ser responsável agrega valor à imagem da empresa. A pesquisa do Ibope ouviu também mil cidadãos e mais da metade deles declarou que deixaria de comprar sua marca preferida se soubesse que o fabricante faz algo prejudicial à sociedade ou ao meio ambiente. Eis aí o ponto que me chamou a atenção hoje ao ler uma matéria sobre o assunto quase dois meses depois de publicada, visto que o evento em questão, que reuniu empresários, gestores da área, acadêmicos e pesquisadores de comunicação, ocorreu no dia 28 de abril. No mercado global, a sustentabilidade nos negócios passou a ser um pré-requisito e as empresas que não a cumprem põem em jogo a sua credibilidade, passando a serem mal vistas e perdendo muitos clientes, que enxergam a responsabilidade sócio-ambiental não como um diferencial, mas como uma obrigação. Com a tendência do modelo de gestão atual, a sustentabilidade é um conceito que entrou “na moda”, mas não adianta apenas entendê-lo, há a necessidade de adotá-lo na prática e instituí-lo como um dos valores das organizações. Após as reflexões anteriores, surge a seguinte questão: será que as pessoas realmente adquiriram consciência da importância do tema ou só passaram a discutir sobre o assunto como um reflexo do que vêem nos noticiários? Sinceramente, prefiro acreditar que os indivíduos se preocupam com algo além do que é necessário hoje e estejam cientes da necessidade de não prejudicar o futuro. Quanto às empresas, torço para que tenham compromisso com a ética e respeito com esses cidadãos conscientes, que anseiam pelo tão sonhado equilíbrio ambiental nas próximas gerações.
Retrocesso no ensino público
Que a Universidade Federal está um caos, ninguém duvida mais. Ultimamente temos notado a grande falta de interesse de alguns professores e, também, alunos em se preocupar com um ensino de qualidade, que uma federal supostamente deveria ter e é conhecida. Para piorar a situação, o fio de esperança dos alunos está cada vez mais se afinando, as bolsas remuneradas já não existem. Como faremos para colocar em prática o que supostamente aprendemos nas salas de aula sem nenhum incentivo?
Postado por Cíntia Guimarães às
00:00
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As universidades estão se tornando um verdadeiro “Escolão” com a chegada do REUNI. A ampliação de vagas sem se ter uma preocupação com a estrutura, não só física, mas também de pessoal não irá resolver o problema da educação no Brasil. Muito pelo contrário, apenas aumentará o número de profissionais pouco qualificados no mercado de trabalho. E, é assim que um ciclo vicioso se inicia: de um lado professores mal remunerados, sem preparação para dar aulas, ou até, velhos demais. De outro, muitos alunos, alguns até interessados, mas sem a atenção devida, sem material próprio, sem equipamentos adequados para as aulas práticas e sem bolsas para os projetos de treinamento profissional, extenção e científica. E em meio a essa situação, cadê o movimento estudantil? Cadê o DCE da UFJF? Cadê os DAs e CAs, principalmente o da Comunicação? Ou estão com suas sedes fechadas ou estão protestando contra o aumento da passagem de ônibus, mas nem só de transporte vive um estudante.
Antes de falar sério
Galera,
Postado por Cíntia Guimarães às
23:54
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4 Comentários
antes de postar minha matéria preciso postar sobre a festa da sala. Dessa vez enrolamos muito para organizá-la, mas ela vai sair... infelizmente sem a Carlinha que voou para a Europa. Então, faremos a festinha dia 05 de julho na granja lenda da Lili (ela vai passar o endereço e o bus depois), combinamos para 10h, todo mundo concorda? Acho que sim... então, precisamos decidir o que teremos para comer. Como será na hora do almoço pensamos em um churrasco com arroz, farofa e vinagrete... para encerrar, lá pelas 17h ou 18h (sem querer mandar ninguém embora) podemos servir um caldo ( o problema: qual? canjiquinha ou feijão amigo?). Que que vocês acham? Concordam? Cerveja e comida o dia todo? Deve ficar nuns R$15. Espero os comentários de vocês com as respostas... bjuuuuuuu e vamo que vamooo!! todo mundo lá... SÓ A SALA!! E NAMORADOS (AS)....
“Doe Sangue, Doe Risos”
“Doe Sangue, Doe Risos” é o slogan da campanha de doação de sangue do Hemocentro Regional de Juiz de Fora, para o inverno de 2008. Nesta época do ano, normalmente, há uma queda de 40% das doações na cidade e no Brasil, devido às doenças respiratórias, como crises alérgicas e gripe, explica a responsável pela Captação de Doadores da Instituição Ana Eliza Alvim. O Hemocentro JF atende a uma demanda diária de cem bolsas de sangue que são distribuídas para 59 hospitais de 31 municípios da região. “Através da Campanha, queremos incentivar de forma descontraída a comunidade a realizar a prática de doação, que representa esperança de vida para muita gente”, enfatiza Ana Eliza. Para ser um doador o cidadão deve ter idade entre 18 e 65 anos, pesar acima de
Quando os que deveriam proteger são os próprios criminosos
A violência nas favelas do Rio de Janeiro, a briga de gangues rivais e as muitas vítimas inocentes que morrem todos os dias nesses lugares não é novidade para ninguém. Agora, o que mais nos surpreendeu nas últimas semanas foi o fato de soldados do exército que, teóricamente, deveriam proteger a população contra os criminosos, estarem envolvidos na morte covarde de três adolescentes no Morro da Providência.
Postado por Lílian Máximo às
20:28
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No domingo, dia 15, foram encontrados os corpos em um aterro sanitário de David Wilson Florêncio, de 24 anos, Wellington Gonzaga, 19 e Marcos Paulo da Silva, 17. De acordo com depoimentos de testemunhas e de envolvidos, acredita-se que os jovens voltavam de carro de uma festa, na madrugada de sábado, e foram parados por uma patrulha militar que imaginou que eles poderiam ser bandidos. Nesse momento, David, Florêncio e Wellington se exaltaram, iniciando um bate boca com os militares, que os deteram. Quando foram apresentados ao capitão Laerte Ferrari e liberados por ele, o comandante da patrulha, tenente Vinícius Ghidetti, levou-os para o Morro da Mineira, que é dominado por criminosos rivais. Ao entregar os três adolescentes ao chefe local era impossível que Ghidetti não tivesse o conhecimento de que eles, por morarem no Morro da Previdência, estavam correndo sérios riscos de perderem a vida. Eles foram torturados, levaram tiros e um deles ainda foi arrastado pela favela com os pés amarrados. Tudo isso causou extrema indignação em toda a população, principalmente nos opositores do uso das Forças Armadas em situações de crise na segurança pública, iniciando uma série de debates sobre a permanência dela nas favelas do Rio. Entretanto, mais importante do que a discussão da necessidade ou não do exército nesses locais é que, apesar de os militares envolvidos já estarem identificados, os asssassinos de fato ainda não foram capturados e, por enquanto, ninguém sofreu as punições necessárias. Talvez agora, diante de um caso tão pertubardor, seja a hora certa de cobrarmos mais seriedade de nossos governantes no que se trata de segurança e proteção dos cidadãos. Afinal, se até mesmo aqueles que, em tese, deveriam nos proteger estão indo para o outro lado, daqui a pouco teremos duas classes de criminosos: os com e os sem farda. E, diante disso, estaremos cada vez mais longe de encontrarmos a solução para a violência no nosso país.
Do seis para a meia dúzia?!?!?!
 por Gustavo Barros Com a prisão de Carlos Alberto Bejani, ex-prefeito de Juiz de Fora, achei que ficaríamos livres das velhas, e sempre presentes, caras da política local, mas não, elas usaram dessa situação para aparecerem como fênix e posarem de “boas-moças” lançando suas candidaturas. Até mesmo o “prefeito florzinha” (como foi chamado Tarcísio Delgado quando era prefeito, por ter, única e exclusivamente, plantado canteiros por toda a cidade em seus oito anos de poder), que já tinha declarado que não disputaria as eleições municipais de 2008 pretende lançar a sua candidatura. Outro nome confirmado nessa disputa é do deputado tucano, Custódio Matos, que já angariou o apoio de sete legendas para essa disputa (DEM, PPS, PMN, PP, PR, PTC e PRB). Uma cara nova, mas que sai do mesmo balaio que as antigas, é a do empresário das comunicações Omar Peres (outro que se posa de boa gente, mas melhor nem comentar). A única coisa que me parece “menos pior” nessa história toda é a candidatura da ex-reitora da UFJF, Margarida Salomão, mas que, infelizmente, não faz frente às antigas oligarquias locais. Mas agora veja, há décadas a nossa cidade é comandada pelas mesmas pessoas, Cústodio Mattos, Tarcisio Delgado, já tiveram suas oportunidades e a cidade nada mudou nas mãos deles. Seria hora de gente nova, honesta e competente (portanto o Omar Peres fica de fora desta) entrar na prefeitura, pra ver se a cidade avança um pouquinho, coisa que não acontece a mais ou menos 25 anos. E não venha me dizer que a cidade não tem estoque de políticos competentes para essa função, pois a cidade ainda possui nomes de respeito como Flávio Cheker, Paulo Delgado e até mesmo Margarida Salomão. O problema agora colocar na cabeça do povo da cidade, manipulado por essas oligarquias partidárias, que presente a gente recebe de pai e mãe, e não de político em campanha eleitoreira. De político a gente precisa é saneamento básico, infra-estrutura, emprego, etc. Portanto, se agora, que a “merda pegou no ventilador” e as máscaras estão caindo, não for a hora certa de mudar, de colocar sangue novo na prefeitura para dar gás a nossa cidade, nos veremos mais quatro anos parados no tempo assistindo a nossa boa e amada cidade ficando pra trás.
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